L´IMAGE UFF
Estudo Bibliométrico sobre o Uso de Metodologias de Análise da Imagem nas Pesquisas em Turismo, Museologia e Patrimônio Cultural (2013-2018)
RESUMO
A presente pesquisa é uma das atividades científicas vinculadas ao Laboratório de Pesquisa, Produção e Análise da Imagem (L’IMAGE), financiado pelo Edital Chamada Universal CNPq -Faixa B, pertencente ao nosso grupo de pesquisa Turismo, Cultura e Sociedade (T-Cult), da Universidade Federal Fluminense. O objetivo deste estudo bibliométrico consiste em verificar quais as principais metodologias de análise da imagem adotadas nas pesquisas em turismo, museologia e patrimônio cultural. Para tanto, serão consultadas as principais bases de dados que reúnem o conjunto de artigos científicos publicados em periódicos nacionais e internacionais.
Autoria: VIDAL, Leonardo da Silva; GODOY, Karla Estelita; PACETTI, Cheila; AZEVEDO, Ana Júlia G.
O Consumo de souvenirs de museus por turistas nacionais e internacionais, na região da Zona Portuária do Rio de Janeiro
RESUMO
O ato de consumir é um fenômeno que envolve diferentes processos sociais. O interesse pelo estudo do consumo por cientistas sociais e antropólogos se deve aos processos culturais relacionados com esse fenômeno (REIS, 2008). Para Barbosa e Campbell (2006), o consumo de bens, serviços e produtos está inserido em diferentes dinâmicas sociais, na conferência e manutenção de status e construção de identidades.
Autoria: VIDAL, Leonardo da Silva; GODOY, Karla Estelita
Souvenirs de museus: consumos, experiências, repetições e diferenças nas lembranças dos turistas.
RESUMO
Souvenirs, de modo geral, são objetos que materializam o imaginário das viagens, e ganham contornos simbólicos para quem os adquire, por escolha própria ou quando presentea-dos por terceiros. Carregam significados, emoções, e se aliam à memória de forma processual e como representações de um tempo, de uma localidade, de uma vivência, provocando sen-sação de prolongamento da experiência. Nos museus, souve-nirs vêm ganhando lugar de destaque. Além de consumidos por turistas como lembranças de sua visitação, conferem certo status a quem os adquire, na medida em que algumas lojas vendem produtos dos mais exóticos aos mais sofisticados. “Souvenirs de museus”, cada vez mais, apresentam ampla var-iação estética, mesmo quando pertencentes a uma tipologia específica de objetos. Assim, aquilo que seria aparentemente repetição assume o lugar de diferença. As lojas disputam o sentimento próprio de fruição estética oriundo da relação com a arte, quando, em seus espaços, réplicas das obras ou objetos artísticos criados especialmente em referência a essas obras são postos ao alcance concreto do público. Portanto, em uma sociedade de consumo, avalia-se de que modo esses souve-nirs se conectam ou desconectam com os museus.
Autoria: CODOY, Karla Estelita
“Metodologias de Análise da Imagem no Turismo: um estudo bibliográfico sobre o uso da fotografia como método de pesquisa”
RESUMO
Este artigo se propôs a investigar o uso de metodologias de análise da imagem empesquisas de turismo nacionais e internacionais recentes, entre os anos de 2012 a 2017. Por meio de pesquisa exploratória e bibliográfica buscou-se verificar as principais metodologias de imagem utilizadas no campo doturismo, em quais áreas esses métodossão mais empregados e de que modo são coletadas as imagens para pesquisa. A pesquisa por artigosque utilizavam metodologias de análise de imagens aplicadas àspesquisas empíricas foi realizada nas bases de dados de periódicos Scielo, Spell, Web of Sciencee Scopus, por possuírem ampla quantidade de artigos nos idiomas português, espanhol e inglês respectivamente. Foram adotadas como filtros de pesquisa as seguintes palavras-chave: “análise da imagem”, “fotografia”, “turismo” e “imagem”, traduzidas e buscadas nos idiomas:português, inglês e espanhol. Foram recuperados no total 205 artigos, entretanto, após um processo de exclusão de duplicatas e de restrição aos trabalhos que utilizavam a palavra “imagem” com sentido de “imaginário”, restaram 40 artigos para análise finalapresentada nesse artigo.Como resultado verificou-se que as pesquisas em turismo utilizam metodologias tradicionais para analisar imagens, tais como: semiótica e análise de conteúdo. Observou-se também o método volunteer-employed photography(VEP) como principal forma de coleta de dados, além das redes sociais online. Cabe salientar que o uso dessas metodologias, utilizadas, em geral, na área de gestão e marketing de destinos turísticos, apoiou-se em outros métodos qualitativos conceituados–entrevistasem profundidade e observação participante, por exemplo –como forma de validar os resultados da pesquisa. Contudo, notou-se por meio desse mapeamento, que as metodologias de análise visuais podem contribuir para a pesquisa em turismo, capturando o olhar do turista e oferecendo perspectivas que surveysou entrevistas em profundidade não são capazes de fornecer. Assim, este artigo aponta novas possibilidades para a pesquisa em turismo
Autoria: LEITE, Iasmin da Silva; GODOY, Karla Estelita
The aestheticization of public spaces and the social role of museological institutions
RESUMO
The creation of new museums, together with policies for the aestheticization of cities and for the touristification of public spaces – aimed at attracting consumers and developing touristic destinations – generates controversies on the social role of the museological institutions themselves and their relationship with their environment. They are connected at the same time to gentrification processes and market demands, as they produce aesthetic fruition and can guarantee structural improvements to certain parts of the population. Such museums become products of a “touristic urbanization” process and integrate the so-called touristic landscapes or cultural landscaping – “a concept that involves the idea of artificialism and superficiality, connected to a strictly market view.” Thus, the museum becomes the catalyst for oppositions that inhabit the cultural landscape, placing itself in service of “cultural landscaping” and contradicting the social role that it should exert. This article presents examples that seem to break with this logic.
Autoria: Karla Estelita; LUNA, Sarah Borges; WAIZBORT, H. H.
Dimensões da hospitalidade a turistas em museus
RESUMO
Os museus são, por definição, instituições abertas ao público, promotoras de educação informal e lazer. Além disso, de acordo com o Conselho Internacional de Museus, essas instituições são responsáveis por expor e difundir testemunhos do homem e de seu entorno, tornando-se, assim, lugares de memória. Nota-se, na contemporaneidade, a aproximação entre a atividade turística e os museus. Nesse sentido, o turismo, aos poucos, incorpora os espaços museais, turistificando-os e tornando-os “atrativos turísticos culturais”. O objetivo desse estudo é evocar discussões e reflexões a respeito da hospitalidade nos museus, especialmente no que tange o público de categoria turística. Entretanto, pesquisas que relacionam os campos do turismo, museus e hospitalidade são incipientes. Nesse cenário, exige-se esforço teórico com vistas a estabelecer interseções entre as áreas. Assim, levando em conta conceitos que partem das noções de hospitalidade como virtude, este artigo constitui-se como um estudo bibliográfico baseado em autores de referência nas áreas citadas e propõe discussão a respeito das dimensões da hospitalidade nos espaços museológicos. Portanto, espera-se contribuir com os estudos da área de hospitalidade e dos museus, apresentando reflexões e caminhos para a referida pesquisa.
Autoria: GODOY, Karla Estelita; LEITE, Iasmim da Silva
Turista mirim como categoria de público em museus
RESUMO
Os setores educativos dos museus geralmente desen-volvem atividades e materiais pedagógicos para estudantes conduzidos por escolas. Contudo, se a criança se encontra na condição de turista, nem sempre haverá possibilidade de atender a demandas específicas que esse tipo de visitante exigirá. Os museus estão ligados à educação ou à diversão de qualquer pessoa que queira visitá-lo. Sendo assim, en-tende-se que os museus são locais de aprendizado para o vis-itante em geral, incluindo os visitantes mirins. De acordo com o Estatuto de Museus, é sua atribuição prezar pelo bem-estar do visitante, acolher e propiciar a melhor experiência possível, preocupando-se com a acessibilidade e oferecendo entreten-imento ao público. Apenas proporcionar no espaço museal ambiente atraente e com práticas para chamar a atenção das crianças não garante aprendizado. Alguns autores afirmam que a utilização de perguntas abertas na interação da criança com um adulto durante a vivência no espaço do museu aux-ilia a compreensão da criança e a reflexão acerca dos objetos em uma exposição, por exemplo. Além da aprendizagem em decorrência da interação por meio de conversas entre criança e adulto, durante a visita ao museu, há outras formas de inter-ação que auxiliam também a produção desse conhecimento, como o jogo. Segundo a concepção de que se aprende brin-cando, muitos pais passaram a se utilizar dos jogos direcionados para as crianças no museu como forma de produzir con-hecimento em ambiente não formal de aprendizagem. Assim, visando a estudar os turistas-mirins como categoria, que consideramos quase invisível nos museus, e à qual atribuímos crescente importância, acredita-se que esse estudo, ao ser ex-plorado, possa atender a uma demanda crescente de investi-gação, não apenas para os museus, mas também para centros culturais e atrativos turísticos, bem como em todos os serviços oferecidos aos turistas acompanhados de crianças.
Autoria: GODOY, Karla Estelita; FRANCO, Lívia Silveira
Memórias, museus e turismo
RESUMO
O Simpósio Convidado “Memórias, Museus e Turismo” decorre da articulação entre diversos subtemas desenvolvi-dos por pesquisadores e estudantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Turismo e Museus (episTEmus), linha de in-vestigação do Grupo de Pesquisa Turismo, Cultura e Sociedade (T-Cult/UFF), ambos sob a coordenação da Profª Drª Karla Estelita Godoy (UFF), dedicados a investigar criticamente a relação turismo e museus. Visando a identificar e analisar pontos de aproximação e de conflito entre o discurso e a práti-ca da atividade turística nos museus, as pesquisas apresenta-das se conectam com aspectos da memória social, das repre-sentações individuais e coletivas, dos imaginários, das forças em tensão e em disputa, dos processos multiidentitários, e com as construções simbólicas e os lugares de memória que as instituições museológicas produzem. Assim, as propostas re-unidas, a seguir, têm por objetivo expor o andamento desses estudos e colocá-los em debate e trocas com o público. O Prof. Dr. Leandro Brusadin (UFOP) abordará “O poder simbólico do Museu da Inconfidência (MG) no imaginário social, o acolhi-mento da comunidade local e a fruição produtiva dos turis-tas”. O Prof. Dr. Luiz Alexandre Mees (UNIRIO) refletirá sobre a “Comercialização de souvenirs em museus”. A Profª. M.Sc. Cláudia Soares (UFRJ) tratará da “Gastronomia nos museus e sua relação com os turistas”. E as mestrandas Lívia da Silveira Franco e Iasmim da Silva Leite (PPGTUR-UFF) falarão, respec-tivamente, sobre “O turista-mirim como categoria de público em museus” e as “Dimensões da hospitalidade a turistas em museus”.O Simpósio pretende, ainda, problematizar e analis-ar criticamente a qualificação dos museus para o turismo e as controvérsias, possibilidades e necessidades da turistificação das instituições museológicas, e os significados que tais pro-cessos provocam em relação à memória social
Autoria: GODOY, Karla Estelita; BRUSADIN, Leandro Benedini
O Olhar do Turista: Imagens da Hospitalidade no Museu Histórico Nacional (RJ)
RESUMO
Os museus viram aumentar sua demanda turística no período dos megaeventos esportivos sediados pelo Brasil. Instituições museológicas selecionadas, no período dos Jogos Olímpicos Rio 2016, estiveram no centro de uma proposta da Prefeitura do Rio de Janeiro vinculada ao Boulevard Olímpico. O Museu Histórico Nacional foi uma das instituições que mais se destacou neste período, ao abrigar a Casa México, batendo recordes de visitações, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (2016). Sabendo que a instituição recebeu o público turista e que esta categoria de visitante necessita de serviços específicos, buscou-se investigar de que maneira estes foram recebidos. Por meio da metodologia de análise da imagem e com base em fotografias cedidas pelos turistas, foi possível identificar elementos remetendo à hospitalidade ou hostilidade no espaço museal. LEITE, Iasmim da Silva; GODOY, Karla Estelita. O olhar do turista: imagens da hospitalidade no Museu Histórico Nacional (RJ). In: IX Semintur. Turismo: produção científica, conhecimento(s) e inteligência(s), 9, 2017. Canela, RS. Anais… UCS Universidade Caxias do Sul. 2018. p. 17-24.
Autoria: LEITE, Iasmim da Silva; GODOY, Karla Estelita