RESUMO

Grande parte das controvérsias que residem nas universidades, e ao seu redor orbitam, está ligada a conceitos, juízos e sentidos que se (re)produzem de forma endógena ou provêm de meio externo, e que se desenvolvem em paralelo ou atravessados pela relação com a sociedade, com o Estado, nos planos econômico e político-ideológico. Desde a obsoleta, e nem assim ultrapassada, dicotomia entre as chamadas ciências hard e soft – a primeira reconhecida como rigorosa e imaginada como neutra, e a segunda julgada precária e percebida como tendenciosa – até determinados termos que dessas concepções se originam, tais como, respectivamente, “cientistas” e “intelectuais” (JANINE RIBEIRO, 2006), ou, adotando a perspectiva baumaniana, “legisladores” e “intérpretes”, a instituição do conhecimento por excelência sempre enfrentou crises epistemológicas e paradigmáticas.

Autoria: GODOY, Karla Estelita; DUARTE CANDIDO, Manuelina Maria.

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